quarta-feira, 21 de julho de 2010

A nossa personagem de hoje chama-se, dona Geralda Clarice de 63 anos de vida e mora na zona rural, próximo ao bairro Barreiro atrás da Plantar siderurgia. Ela é mãe de um dos servidores do SAAE, e comovidos com a situação, decidimos ver a realidade de uma família que pede ao Diretor Presidente do SAAE Ronaldo de Andrade, o que há de mais sagrado em nosso Planeta e essencial para a sobrevivência humana que herdamos de nosso Pai: A Água. Foi muito difícil para nossa equipe ter que presenciar que, em pleno século XXI, pessoas simples como a família de dona Geralda, clamando por um pouco de água para fazer coisas tão essenciais como cozinhar, lavar roupas, tomar banho e até beber.
Mãe de sete filhos e vários netos, Dona Geralda mora há 16 anos no mesmo local e sempre foi atendida pelo SAAE, mas agora na Gestão Ronaldo de Andrade, acabou o sossego da família, Dona Geralda procurou o Diretor de Operações Maiston Viana e relatou o problema, mas a resposta que teve foi que não poderia mais atender a mesma por ter recebido uma determinação do Diretor Presidente Ronaldo de Andrade. O último dia em que o caminhão pipa foi até o local exatamente há 11 dias atrás, e hoje presenciamos o drama de perto. Somente três dedos de água ainda resta no reservatório de Dona Geralda, segundo ela, o resto da água está sendo racionada e utilizada somente para fazer comida e que todos não estão nem tomando banho por falta de água.
"O SAAE há mais de 14 anos sempre levou água pra mim, agora não entendo o porquê de tanta falta sensibilidade com agente. O caminhão pipa passa na minha porta para levar água até a Lontrinha, lugar mais distante que aqui onde eu moro, mas aqui não pode levar", disse Dona Gerada.
Segundo informações, o local ainda não tem uma grande demanda de moradores para furar um poço, o que leva a um atendimento de caminhão pipa, e que Ronaldo de Andrade teria dito ao prefeito Maroca que o valor de um caminhão pipa para atender Dona Geralda daria um custo de R$ 250.00 reais para o SAAE o que seria inviável.
Os netos de Dona Geralda estão tendo que diminuir a frequência na escola por não ter mais roupas limpas, e a família já pensa em desfazer da criação por falta de água.

É difícil ter que aceitar um caminhão pipa sendo pago pelo SAAE para molhar grama em um campo de futebol e ao mesmo tempo, ver uma realidade como essa. Esperamos que o Prefeito Maroca resolva o problema de Dona Geralda, pois, água e essencial na vida do ser humano.


O mais difícil ainda estava por vir; ficamos perplexos na tarde de hoje quando nos deparamos com o caminhão pipa, o mesmo contratado pelo SAAE para levar água até a Arena do Jacaré , molhando o pátio externo do SAAE com água potável, um desperdício que causa indignação ao lembrar da história de dona Geralda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário