quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

JARDIM DOS PEQUIS É LIBERADO SEM A CONSTRUÇÃO DE ETE


Está no site do SETELAGOAS.COM.BR [AQUI]:

Maroca aproveitou a coletiva para explicar o fato de as casas do Bairro Jardins dos Pequis II terem sido entregues sem a devida rede de destinação final do esgoto, que é jogado em um córrego da região. O prefeito afirmou, que a situação da cidade como um todo é semelhante ao das casas do programa Minha Casa Minha Vida, e que a cidade busca a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para direcionar e tratar o resíduo. “Não seria justo a gente não entregar essas casas aos moradores por conta de um problema desses. Hoje a cidade inteira se encontra nessa situação. O que nós temos que fazer é buscar recursos junto ao governo para construir uma ETE, mas isso ainda é muito caro”, reforçou.

Lamento que o prefeito Maroca justifique-se de forma tão frágil. A exigência de mini-ETE's para loteamentos novos é usual e legal. Isso não tem a ver diretamente com a ETE do Matadouro, essa sim muito cara. Vincular uma coisa à outra é dizer que não haverá tratamento de esgoto, nesses assentamentos de interesse social, no horizonte tangível. Um empreendimento do Minha Casa Minha Vida, por ser destinado a população pobre, não é diferente de outros loteamentos. Seu licenciamento ambiental é competência do CODEMA que, ao que sei, não admite o lançamento de esgoto in natura em cursos d'água. Isso também não tem a ver com injustiça a moradores. Injustiça é instalá-los em loteamento sem esgoto. Há uma confusão proposital nessa desculpa.

Tuas ideias não correspondem aos fatos... Isso extrapolava minha competência na Secretaria de Planejamento, mas nem por isso era um assunto ignorado. O que ouvi, à época, vindo do terceiro andar da Prefeitura, é que o esgoto do Jardim dos Pequis II [desonerando seu empreendedor] seria interligado à ETE do Jardim dos Pequis I [as casas do PAC], a cargo da Secretaria de Obras. E é bom lembrar que, nesse caso do PAC, embora os órgãos federais de controle condicionem a aplicação de recursos ao prévio licenciamento ambiental das obras, até a minha saída da Prefeitura, a obra do PAC, já com mais de dois anos de andamento, estava com seu licenciamento atrasado. A própria Prefeitura [Casa do PAC] não havia tomado as providências cabíveis nesse sentido. Terá sido licenciada, posteriormente, também sem previsão de ETE?

Sinceramente, não entendi: os dois bairros, com mais de 600 moradias, mais de 2.000 moradores não terão esgoto tratado? O que o prefeito está dizendo é que nem a ETE do Jardim dos Pequis I será construída e todo o esgoto será mesmo lançado no córrego dos Tropeiros? É isso mesmo?! Esse é um bom conceito de cidade?!

Fonte: blog Flávio de Castro


6 comentários:

  1. Depois colocam a culpa no SAAE.

    ResponderExcluir
  2. O Shoping teve que fazer uma mini ETE, todos novos empreendimentos tem que fazer realmente a suas repectivas ETE. Essa administração libera licença para uns em detrimentos de outros. A situação está para todos os lados, olha o caso de uma farmácia nova, para ela pode funcionar 24 horas, para determinado grupo.

    Essa Administração muinicipal está de brincadeira.

    ResponderExcluir
  3. E os hidrômetros, cadê?

    ResponderExcluir
  4. Observem que os Padrões da energia elátrica já estão instalado antes dos moradores chegarem, agora os hidrômetros de medir à água será que não precisam. Depois os blasoneiros da Prefeituras ficam falando de Copasa ou outra empresa.

    ResponderExcluir
  5. Se a Dilma tivesse o poder da caneta aqui, no reino dos lagos encantados, demitiria o prefeito.
    Ele ta brincando com o PAC da presidenta.

    ResponderExcluir
  6. Que a copasa seja bem vinda em sete lagoas.

    ResponderExcluir