FOTO: SERVIDORES DECIDINDO PARALISAÇÃONa manhã desta sexta feira dia 19/02, centenas de servidores se reuniram em assembléia no Setor Operacional onde decidiram por unanimidade realizar a primeira paralisação das atividades do Saae.
Em pauta estava o PCCS do Saae, o salário base e sobre o estatuto dos servidores. Na oportunidade o sindicalista do Sindágua Vágner Xavier disse aos servidores que Sete Lagoas está pagando o menor salário do Brasil que é de R$465,00, isso não pode acontecer em uma cidade como Sete Lagoas que está entre as dez melhores cidades em arrecadação de Minas Gerais. Vágner mostrou que em alguns estados do País o salário mínimo até ultrapassa o mínimo proposto pelo governo Federal, o que não acontece em Minas Gerais.
PARANÁ MÍNIMO R$605,52
SANTA CATARINA R$587,00
SÃO PAULO R$ 560,00
RIO DE JANEIRO R$ 553,31
RIO GRANDE DO SUL R$ 511,29
Minas Gerais é o terceiro melhor estado em arrecadação no Brasil e mesmo com tanta riqueza, o mínimo não ultrapassa R$ 510.00, já em Sete Lagoas ainda é pior segundo Vágner Xavier, estão pagando ao servidor Público municipal R$ 465,00 e isso não podemos aceitar e vamos para o confronto.
Os Sindágua colocou em votação a permanencia do servidor Hugo Lyra e Eduardo Moreira já que segundo informações, o Diretor Presidente Ronaldo de Andrade pediu a saída dos mesmos da comissão do PCCS. Os servidores decidiram por unanimidade a permanencia dos dois, o Sindágua afirmou que a assembléia é soberana para decidir qualquer representação e caso o gestor da Autarquia não respeitar uma decisão dos servidores o Sindágua irá retirar a representação do sindicato da comissão.
No dia 25/02 será feito uma paralisação dos serviços do Saae, respeitando os tramites legais para não parar setores essenciais como distribuição de água, refluxo de esgoto etc... Será feita uma escala mínima e uma comissão é que irá decidir qual serviço será de caráter de urgência.
O Sindágua relatou aos servidores que o novo Estatuto dos Servidores que estão propondo, não ouve a participação de três sindicatos: Sind Saúde, Sind Ute e Sindágua. O novo estatuto só foi discutido com a Unsp. Segundo o Sindágua, o Estatuto dos servidores e o PCCS merece audiências públicas na Câmara de vereadores com a participação dos servidores.