INFORMAÇÕES EXCLUSIVAS SOBRE EXPLOSIVO NO SAAE

Para diminuir as especulações sobre o assunto, o DIÁRIO DO SAAE procurou os dois servidores que chegaram primeiro ao local, e apresentarem suas versões. Uma entrevista informal, mas que tirou muitas dúvidas que estavam no ar.

Depois de serem acionados pelo Operador de Casas de máquinas na tarde do dia 15 de dezembro, eletricistas do SAAE foram ao sistema de bombeamento chamado ( Tiro de Gerra). Segundo o Operador, o mesmo teria ouvido barulhos na instalação elétrica.

Os eletricistas fizeram uma vistoria na instalação dentro da Casa de Máquina onde existe uma lage coberta de telhas na parte interna, em um cômodo que antes existia uma caixa dágua e que agora foi aproveitado com a queda do telhado, quando perceberam um objeto estranho entre a lage e as telhas. Sem saber do que se tratava, os eletricistas teriam usado uma canaleta de PVC para tirar o objeto da lage, o objeto que ainda era desconhecido, teria caido de uma altura de aproximadamente três metros, próximo dos pés do outro eletricista que estava posicionado no chão, com o impacto da queda, o objeto teria sido danificado sofrendo um "rasgo".
Ao suspeitarem do objeto, o departamento de segurança do SAAE foi acionado e posteriormente a Polícia Militar.

Os eletricistas encontraram no local somente o objeto desconhecido por eles, e afirmam não terem encontrados nenhum detonador até o momento em que estavam no local.

Na sexta feira dia 17 de dezembro, dois dias depois, a instalação elétrica do sistema de bombeamento novamente teria fechado curto, danificando toda parte elétrica como, lâmpadas e tomadas, ficando somente com a energia o bombeamento de água.

Outra informação é que o objeto estava em um cômodo onde existe sim uma lage com telhas na parte interna da casa de máquinas, segundo os servidores, o local não permite colocar nenhum objeto de fora para dentro, pois, para colocar algum objeto de fora para dentro, teriam que retirar o telhado, o que não aconteceu. O telhado foi removido depois de ser encontrado o objeto.

Estas informações não são oficiais, somente uma síntese do que será o depoimento dos dois servidores que chegaram primeiro ao local do fato caso sejam convocados. Os servidores acreditam que o objeto não estaria ativado para explodir.