Esta semana
várias empresas de saneamento do Brasil foram vítimas de fraude em contratos de
licitações públicas investigada pela operação “Aguas Claras” chegando a R$150
milhões de prejuízo. O caso foi apresentado em rede nacional pelo jornal
Nacional da Rede Globo.
Uma das
empresas envolvidas, ENORSUL estava nos planos da direção passada para ser
contratada em Sete Lagoas.
VEJA MATÉRIA
PUBLICADA NO DIÁRIO DO SAAE NA ÉPOCA:
QUINTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2010
Esta semana, fomos informados por
pessoas próximas a diretoria do SAAE sobre uma possível privatização de alguns
setores da Autarquia. Informações dão conta de que a privatização será feita de
forma gradativa para que não criar polêmicas entre os servidores.
Em agosto, o diretor de operações, juntamente com o consultor técnico do SAAE, realizaram uma viagem à cidade de São Paulo, viagem esta, que segundo informações já seria para finalizar as negociações com a empresa que irá prestar serviços ao SAAE. Os primeiros setores a serem privatizados serão: Setor de hidrômetros, fiscalização e corte de água.
A possível empresa chama-se ENORSUL - Emissão Norte-Sul Serviços em Saneamento LTDA.
É bom lembrar que a maior bandeira da campanha do governo Maroca foi justamente reestruturar,e nunca privatizar o SAAE.
Em agosto, o diretor de operações, juntamente com o consultor técnico do SAAE, realizaram uma viagem à cidade de São Paulo, viagem esta, que segundo informações já seria para finalizar as negociações com a empresa que irá prestar serviços ao SAAE. Os primeiros setores a serem privatizados serão: Setor de hidrômetros, fiscalização e corte de água.
A possível empresa chama-se ENORSUL - Emissão Norte-Sul Serviços em Saneamento LTDA.
É bom lembrar que a maior bandeira da campanha do governo Maroca foi justamente reestruturar,e nunca privatizar o SAAE.
VEJA MATÉRIA DO ESQUEMA FRAUDULENTO NA ÍNTEGRA:
12/11/2012
14h06 - Atualizado em 12/11/2012 14h37
FONTE: G1
Fraudes em contratos de água e esgoto podem chegar a R$ 150 mi
Operação 'Águas Claras' desarticulou quadrilha que
agia em vários estados.
Consumidor era obrigado a pagar 10% a mais pelos serviços.
Consumidor era obrigado a pagar 10% a mais pelos serviços.
Os
desvios nos contratos de licitações públicas investigadas pela operação Águas
Claras podem chegar a R$ 150 milhões, de acordo com a Polícia Civil. Segundo a
promotoria, os consumidores das cidades onde aconteceram as fraudes foram
obrigados a pagar 10% a mais nas contas de água e esgoto.
O homem apontado como chefe dos esquemas foi preso na manhã
desta segunda-feira (12) em São Paulo. Reinaldo Costa Filho é dono da empresa
Allsan, que, segundo a polícia, liderava o grupo de 29 empresas especializadas
em fraudes de licitações de órgãos públicos e autarquias que administram os
sistemas de água e esgoto em vários estados e no Distrito Federal.
O ex-diretor geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae)
de Sorocaba (SP) Pedro Dal Pian também foi preso por policiais da Delegacia
Antissequestro da cidade. Houve prisões ainda em Florianópolis (SC) e Goiânia
(GO).
Entenda o caso
As prisões fazem parte dos 18 mandados da operação, que começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações no Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a Polícia Civil descobriu que as empresas participantes do esquema fraudavam várias outras licitações pelo Brasil. Essas empresas faziam parte de uma associação, que organizava os esquemas de fraudes.
As prisões fazem parte dos 18 mandados da operação, que começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações no Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a Polícia Civil descobriu que as empresas participantes do esquema fraudavam várias outras licitações pelo Brasil. Essas empresas faziam parte de uma associação, que organizava os esquemas de fraudes.
De acordo com o promotor do caso, Wellington Veloso, as
investigações já duram cerca de um ano. Além dos mandados de prisão temporária,
também são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. No início da manhã desta
segunda-feira, oito pessoas haviam sido presas.
A investigação já identificou as empresas Allsan Engenharia, Enorsul, Job Strategos, Sanear, SCS, de São Paulo, TCM e HR, de Assis (SP), Construtora Santa Tereza, de Goiânia (GO), Floripark e RDN, de Santa Catarina (SC). Segundo a polícia, estas empresas formaram uma quadrilha sob o nome de “Associação Brasil Medição”, com sede em São Paulo. Essa organização escondia reuniões onde o esquema para burlar as licitações era combinado. Eram determinados os termos de editais e decididos quais empresas iriam vencer.
A investigação já identificou as empresas Allsan Engenharia, Enorsul, Job Strategos, Sanear, SCS, de São Paulo, TCM e HR, de Assis (SP), Construtora Santa Tereza, de Goiânia (GO), Floripark e RDN, de Santa Catarina (SC). Segundo a polícia, estas empresas formaram uma quadrilha sob o nome de “Associação Brasil Medição”, com sede em São Paulo. Essa organização escondia reuniões onde o esquema para burlar as licitações era combinado. Eram determinados os termos de editais e decididos quais empresas iriam vencer.
Segundo o Ministério Público, "foi possível identificar a
prática de ajustes e combinações em procedimentos licitatórios instaurados ou
em vias de ser instaurados" nos municípios paulistas de Barretos,
Jardinópolis, Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Botucatu,
Diadema, Sertãozinho e Jundiaí. Também passam pela investigação as autarquias
do Distrito Federal, São Leopoldo (RS) e Piauí.
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