quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MÁQUINA CONDENADA PELO PRESIDENTE DO SAAE FÁBIO NEPOMUCENO TRABALHA NORMALMENTE APÓS SER LEILOADA


Um dos assuntos que mais gerou polêmica entre os servidores e também na audiência pública sobre o SAAE foi justamente o recente leilão de equipamentos da autarquia a pedido do diretor presidente Fábio Nepomuceno.

O presidente da Câmara de vereadores Toninho Rogério levantou um questionamento na oportunidade de possíveis equipamentos que foram leiloados pela direção do SAAE em perfeito estado de conservação, equipamentos funcionando, e mesmo assim, entraram na lista para ser leiloados.

Hoje a equipe do blog Diário do SAAE, encontrou com uma máquina que foi leiloada pela direção do SAAE e está trabalhando em perfeito estado de conservação. Em conversa com o proprietário que arrematou a máquina, o mesmo disse que não precisou dar manutenção na máquina e que a mesma está no mesmo estado em que foi arrematada.

A falta de respeito com o dinheiro público não para por aí. O ônibus do SAAE que transportava os servidores também foi leiloado na promessa de uma licitação para a compra de outro novo, mas, o que presenciamos, é mais um aluguel de um ônibus de uma empreiteira no lugar do ônibus leiloado do SAAE com uma licitação absurda no valor que ultrapassa R$100.000,00 (cem mil reais) em 12 meses.

Servidores e até o candidato a prefeito Márcio Reinaldo em recente reunião com os servidores da autarquia admite que possa existir um esquema de favorecimento de empreiteiras na autarquia com envolvimento de pessoas do alto escalão.

Servidores afirmam que o esquema acontece por muito tempo e que até vereadores presenciaram máquinas do SAAE paradas no pátio para dar lugar às alugadas, e mesmo assim nada foi feito. “Uma vergonha para a Câmara de vereadores e para Sete Lagoas. Onde estão as autoridades dessa cidade?” Pergunta um servidor indignado com a situação.

Servidores perderam a confiança em Fábio Nepomuceno e já querem a saída dele na próxima administração Municipal.

SERÁ ESSE UM DOS MOTIVOS DA DIREÇÃO DO SAAE NÃO TER APRESENTADO A PRESTAÇÃO DE CONTAS À CÂMARA DE VEREADORES? ABRA O OLHO MINISTÉRIO PÚBLICO!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Moradores protestam por causa de abastecimento de água em Ibirité


Reclamação é que há oito dias falta água em bairros da cidade.
Copasa reconhece intermitência no fornecimento.

Do G1 MG

2012 20h03 - Atualizado em 13/09/2012 23h03

Moradores de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, fizeram protesto e fecharam dois acessos à cidade nesta quinta-feira (13). Segundo os manifestantes, há oito dias bairros estão sem abastecimento de água. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) nega que haja falta de água, mas reconhece intermitência no fornecimento.

O superintendente do Departamento Metropolitano da Copasa, Eugênio Silva, explicou que, como muitas pessoas usam a água durante o dia, ela perde a pressão e não sobe para as caixas d’água. À noite, quando o consumo é menor, as caixas se enchem, segundo Silva.

De acordo com a Copasa, cinco bairros e dez mil moradores são atingidos. Ainda conforme o superintendente, as localidades afetadas ficam em áreas altas da cidade.

Em nota, a Copasa informou que, na noite desta quinta-feira (13), vai começar uma operação de ampliação do reservatório que abastece a região atingida. A capacidade de armazenamento de água vai aumentar em 1,5 milhão de litros. A companhia também afirmou que o abastecimento está sendo reforçado com caminhões-pipa.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

USO DE CELULAR É JULGADO COMO HORA EXTRA



FOLHA DE S. PAULO - MERCADO
Uso de celular é julgado como hora extra
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O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu pela segunda vez que um funcionário que ficava à disposição do empregador com um telefone celular depois do horário do expediente tem direito a remuneração por esse tempo.

A decisão, dada no último dia 23 de agosto, beneficiou um bancário de Curitiba. Ele vai receber por um terço das horas em que ficou à disposição do banco HSBC.

É um novo posicionamento favorável ao pagamento de hora extra em casos de uso de celular, o que reforça a expectativa que o tribunal vai mudar sua jurisprudência até amanhã, quando uma súmula de 2011 será revisada.

A orientação atual afirma que só o uso de celular não caracteriza o sobreaviso, mas é anterior à mudança na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) aprovada em 2011.

Essa alteração terminou com a distinção do trabalho dentro da empre sa do realizado à distância, via telefones ou computadores.

Casos como o do bancário curitibano Celso Luís Miranda mostram como esse tipo de avaliação pode ser complexa. Ele trabalhava dando apoio ao sistema de informática do banco e era submetido a uma escala -uma semana por mês, ficava de plantão depois da sua jornada comercial por meio do celular.

"Nesses dias, o banco dispunha do tempo dele, que tinha que portar o celular fora da sua hora de expediente", diz o advogado do bancário, Wilson Roberto Vieira Lopes.

O ministro Ives Gandra, que foi voto vencido na decisão, discorda. "Se você considerar como tempo de trabalho o acesso a aparelhos que surgiram depois da era da informática, pode contar as 24 horas como trabalhadas."

Durante o julgamento, o HSBC argumentou que o contato com o empregado era feito somente por celular, e que só paga o sobreaviso nos casos em que os funcionários ficam em casa aguardando o c hamado da empresa.

"O HSBC Bank Brasil informa que este caso ainda está em trâmite judicial e, por esse motivo, prefere não se pronunciar a respeito", diz nota.

Também no mês passado, o TST reconheceu o direito ao recebimento de horas de sobreaviso a um chefe de almoxarifado que ficava à disposição da empresa por meio de um aparelho celular.

A expectativa é que o tribunal também possa estabelecer jurisprudência para o pagamento de horas extras para quem leva o laptop, por exemplo, e trabalha de casa.

Seja qual for o posicionamento do tribunal, a simples alteração na CLT já estimula muitas empresas a procurarem proteção contra eventuais processos futuros.

Funcionários que recebem smartphones têm que assinar contratos que afirmam que e-mails só precisam ser respondidos fora da jornada comercial se a hora extra tiver sido autorizada pelo chefe.

MAELI PRADO
DE BRASÍLIA